domingo, 1 de maio de 2011

Talvez a noite me tome,me torça do avesso...
Curvando sobre a cama meu corpo aceso de tudo.
Talvez me cobre o preço do desejo...febre sem cura.
No quarto ,o inconfundível cheiro da obcenidade,
carícias no fundo sem carinho...apenas urgência com toque macio.
Então do homem o esperma quente,o afeto violento.
Da mulher o ventre ascessível ... fissura  á margem da pele.
Essa segunda pele não exposta,
de tonalidade secreta , íntima transparência ... lento desvairio,inconsciência.
Pele nua , carne viva a arder em febre entre as pernas fecundas.
Frágil fenda, de onde brota e escoa uma natureza crua...doce .
E para que mais serve um corpo quando o cio chega?
Seu conforto,sua tensão.
Um corpo com todos os gritos do mundo !

3 comentários:

  1. Para amar e fazer viver a vida!!!! Deixa gritar e compartilha toda a energia desprendida dos corpos que se fundem , no âmago do gozo mutuamente satisfatório.

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  2. Está Lindo...o corpo de mulher febril,estonteante...o desejo,o compartilha-lo com o vazio,o grito que se cala,a imensidão do possuir.....beijos,lindo!

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